Atualmente, existem inúmeras formas de se avaliar o esforço realizado durante a prática de atividade física e uma delas é a Escala de Borg, criada pelo fisiologista sueco Gunnar Borg, para a classificação da percepção subjetiva do esforço.
Borg constatou que a tensão fisiológica aumenta de forma linear com a intensidade e a percepção do esforço e, por isso, criou uma escala nos ajuda a situar o nosso próprio esforço sempre que praticamos atividade física.
Ela pode ser utilizada em qualquer atividade aeróbia, sendo recomendada como uma opção prática na observação da Intensidade de esforço. Os números de 6 a 20 são baseados na Frequência Cardíaca de 60 a 200 bpms por minuto. Deste modo, o número 12 corresponde aproximadamente a 55% e o 16 a 85% da Frequência Cardiaca Máxima.
Esta escala pode, e deve, ser utilizada como prioridade no controlo da atividade física de indivíduos com patologias, como por exemplo, Diabéticos, Doentes Coronários, Hipertensos, Obesos, etc. No entanto, convém salientar que, quem utiliza esta escala não se deve limitar ao uso da mesma pois, como o próprio nome indica, ela é subjetiva. Assim, ao mesmo tempo que se usa esta escala pode-se sempre utilizar uma das mais tradicionais formas de controlo da intensidade do esforço, a Frequência Cardíaca (usando um cardiofrequencímetro).
Bons treinos 😉
Referências:
http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=182
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Borg
Soares, J. Exercício como coadjuvante terapêutico. Revista O Jogo – Energias (2013)